Aos bons amigos!
A tábua solta
no piso de taco
e todas as suas possibilidades.
Das paredes
de cortiça.
Dos cantos
de teias.
Dos olhos
de fome.
Banheiros não usados,
usáveis.
Do cheiro azedo
da sempre mesma garrafa de conhaque bebida.
Só o que sobra.
Agrada-me
o sem-valor,
o sem-significado.
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