domingo, 26 de julho de 2009

163

Aos bons amigos!

A tábua solta
no piso de taco
e todas as suas possibilidades.

Das paredes
de cortiça.
Dos cantos
de teias.
Dos olhos
de fome.

Banheiros não usados,
usáveis.
Do cheiro azedo
da sempre mesma garrafa de conhaque bebida.

Só o que sobra.
Agrada-me
o sem-valor,
o sem-significado.

Gênese

Quebrado.

Talvez seja o divino
já morto
fragmentos mínimos dessa coisa que se quebrou.